Incontinência urinária e um assoalho pélvico enfraquecido são problemas bem comuns de mulheres durante a maturidade.
A princípio, quanto mais nos aproximamos da menopausa e da maturidade, maiores as chances de desenvolver a incontinência urinária.
Isso acontece pois, a medida em que vamos envelhecendo, também perdemos força no assoalho pélvico.
Ou seja, um problema está ligado ao outro, já que o assoalho pélvico enfraquecido é um dos fatores de risco para a incontinência urinária.
Por isso, os consultórios de ginecologistas têm agenda lotada de mulheres com incontinência urinária e um assoalho pélvico enfraquecido.
Infelizmente, esse é um problema desagradável, que afasta as pessoas do convívio social.
Mas a boa notícia é que a incontinência urinária e o assoalho pélvico fraco podem ser evitados, quando nos preocupamos com a prevenção.
...Incontinência urinária e um assoalho pélvico enfraquecido na menopausa
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo todo, sendo 20% dos casos em mulheres adultas e 50% em idosas.
Falta do controle do xixi, queda de bexiga e queda de útero são alguns dos sintomas relacionados ao avanço da idade, momento em que a região pélvica começa a enfraquecer.
Infelizmente, esses sintomas começam a limitar as pessoas quando não estão em casa, pois o descontrole para urinar, passa a ser incontrolável.
Por isso, é preciso reagir ao descontrole da bexiga e procurar ajuda médica com urgência.
A partir desse incômodo, procuramos a Ginecologista Clarissa Japiassú para explicar um pouco mais sobre o problema. Confira:
Aurélia Guilherme – Como a pessoa desenvolve um assoalho pélvico enfraquecido ao longo da vida?
Dra. Clarissa Japiassú – O assoalho pélvico enfraquecido é fruto da consequência da sobrecarga vivenciada ao longo dos anos, principalmente as mulheres.
Ou seja, o organismo sofre falhas na fáscia endopélvica, que podem ser agravadas por alguns fatores, como gestações, partos, obesidade, sedentarismo e tabagismo.
Em consequência disso, a incontinência urinária, que pode ser de esforço ou de urgência, pode aparecer, ou mesmo apresentar piora do quadro, na menopausa.
Aurélia Guilherme – O que pode ser feito para tratar a incontinência urinária?
Dra. Clarissa Japiassú – Para a urgincontinência, desejo urgente de urinar, seguido de uma perda incontrolável de urina, o tratamento clínico é recomendado através de medicamentos.
Entretanto, para a incontinência urinária de esforço, que acontece ao tossir, rir e ao se exercitar, a cirurgia e/ou a fisioterapia do assoalho pélvico apresentam ótimos resultados.
Geralmente, esse tipo de tratamento pode chegar a quase 98% de cura em alguns casos.
Aurélia Guilherme – Quais sinais indicam a hora certa de se procurar um especialista?
Dra. Clarissa Japiassú – Em qualquer idade em que não for mais possível reter a urina, com ou sem esforço físico, é hora de procurar apoio médico.
Embora os sintomas sinalizem a hora certa de procurar um especialista, é importante fazer a prevenção.
Por isso, antes mesmo de apresentar o problema, antecipe uma avaliação e cuide-se para evitar que o problema apareça.
Comece agora mesmo a se prevenir
Uma das formas de fortalecer o assoalho pélvico e evitar a incontinência urinária é através de exercícios que melhoram a saúde da região.
Os exercícios de pompoarismo são uma ótima indicação para evitar esse tipo de problema e o desagradável uso de fraldas na velhice.
Além disso, ao manter um esquema de treino de pompoarismo, você recebe muitos outros benefícios.
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